Neste artigo, exploraremos os desafios e soluções para alcançar a sustentabilidade econômica em instituições de saúde.
Ainda, tocaremos em questões fundamentais para alcançar essa sustentabilidade, como o foco nos 4 alvos assistenciais e o uso de uma plataforma adequada. Boa leitura!
A sustentabilidade econômica, no contexto hospitalar, é uma abordagem abrangente que visa promover o equilíbrio entre práticas financeiras e administrativas, assegurando o desenvolvimento econômico e a saúde financeira da instituição.
Ao priorizar a sustentabilidade econômica, os hospitais assumem diretamente a responsabilidade pela preservação da saúde financeira. O equilíbrio financeiro é uma estratégia necessária para o sucesso a longo prazo.
Um dos benefícios mais tangíveis é a promoção de maior economia financeira em médio e longo prazos. A implementação de práticas eficientes em produtos e processos não apenas reduz custos operacionais, mas também contribui para a otimização dos recursos, promovendo um uso mais responsável e sustentável.
A busca pela sustentabilidade econômica exige não apenas a definição de metas claras, mas também a criação de projetos concretos que abordem as complexidades do setor, desde a eficiência operacional até a excelência na experiência do paciente. E é aqui que aparece a metodologia do Balanced Scorecard.
Embora o BSC tenha se destacado como um modelo de gestão abrangente desde sua criação em 1992, sua implementação enfrenta obstáculos específicos no setor da saúde:
O primeiro desafio reside na necessidade de transcender a tradição focada exclusivamente em indicadores financeiros. O BSC propõe uma abordagem mais holística, considerando não apenas a perspectiva financeira, mas também as dimensões de clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.
No entanto, a transição de uma mentalidade centrada apenas nos resultados financeiros para uma visão mais ampla requer uma mudança cultural substancial dentro dos hospitais.
Outro desafio crucial está relacionado à definição clara de uma visão para cada perspectiva do BSC. Estabelecer metas ambiciosas e mensuráveis para as dimensões financeira, de clientes, processos internos e aprendizado e crescimento requer um profundo entendimento das dinâmicas específicas do ambiente hospitalar.
A missão de ser referência em segurança e experiência do paciente, por exemplo, exige não apenas comprometimento, mas uma compreensão profunda das complexidades inerentes à área da saúde.
A efetiva implementação do BSC também enfrenta desafios na definição de resultados-chave e indicadores de desempenho relevantes para o contexto hospitalar.
Métricas como taxa de retenção de pacientes, churn rate e net promoting score tornam-se vitais para avaliar a perspectiva de clientes. No entanto, adaptar essas métricas de forma a refletir a realidade da saúde, onde a satisfação e a fidelidade dos pacientes têm um impacto direto na qualidade do serviço, é um desafio intrínseco.
A gestão de conhecimento, destacada na perspectiva de aprendizado e crescimento, apresenta-se como um desafio contínuo.
Em um setor caracterizado por mudanças regulatórias frequentes, alto risco de conflitos judiciais e evolução tecnológica, garantir a constante melhoria dos recursos humanos e dos sistemas informacionais é essencial, mas não isento de desafios.
No contexto da busca pela sustentabilidade econômica em hospitais, a gestão eficiente desempenha um papel crucial. A qualidade assistencial é um componente central desse processo, e abordar oportunidades de melhoria é essencial para alcançar resultados positivos e sustentáveis.
Nesse sentido, quatro alvos assistenciais destacam-se como pontos-chave para aprimorar o sistema de saúde e otimizar a utilização de recursos.
A eficiência no uso de leitos hospitalares é vital para evitar desperdícios e otimizar recursos. Problemas como eventos adversos intra-hospitalares, burocracia nas relações hospitalares e modelos remuneratórios desalinhados impactam diretamente o tempo de internação.
A abordagem eficiente dessas questões pode reduzir custos, evitar prolongamentos desnecessários e promover a agilidade nos processos hospitalares.
A segurança do paciente é um pilar fundamental para garantir a qualidade dos serviços de saúde. Custos adicionais decorrentes de danos aos pacientes durante a internação impactam significativamente o sistema.
A implementação de processos que visam à prevenção de eventos adversos, aliada à melhoria contínua na gestão de processos hospitalares, é crucial para minimizar riscos, reduzir custos e proporcionar um ambiente mais seguro para os pacientes.
A identificação e redução de internações por condições sensíveis à atenção primária são oportunidades-chave para melhorar a eficiência do sistema.
Aprimorar o acesso e a resolutividade da atenção primária, bem como ajustar modelos remuneratórios para incentivar a resolutividade, são passos essenciais. Isso não apenas reduzirá a pressão sobre os leitos hospitalares, mas também melhorará a qualidade da assistência ao paciente.
Evitar readmissões preveníveis demanda uma abordagem integrada que garanta continuidade qualificada da assistência hospitalar. A atenção pós-alta, juntamente com a minimização de eventos adversos que se manifestam no domicílio, são aspectos cruciais.
A implementação de programas efetivos de acompanhamento ambulatorial e domiciliar contribui para a prevenção de complicações e a redução das taxas de readmissão.
Esses alvos assistenciais foram identificados em um estudo abrangente realizado pela comunidade acadêmica DRG Brasil, envolvendo instituições renomadas.
O estudo, baseado em uma extensa base de dados, destaca oportunidades de melhoria que, quando exploradas de maneira eficaz, podem gerar economias substanciais e promover a sustentabilidade no sistema de saúde brasileiro.
Ao alinhar esses alvos assistenciais às diretrizes propostas pelo DRG (Diagnosis Related Groups), é possível promover uma transformação significativa na gestão hospitalar.
A integração de processos, a adoção de modelos remuneratórios alinhados com resultados e a capacitação contínua de equipes são peças-chave nesse processo de aprimoramento, contribuindo para a construção de um sistema de saúde mais qualificado e sustentável.
Essa abordagem não apenas beneficia a eficiência econômica, mas também eleva a qualidade dos serviços prestados aos usuários do sistema de saúde.
A plataforma Valor Saúde Brasil, desenvolvida pelo Grupo IAG Saúde, emerge como catalisadora da sustentabilidade econômica hospitalar. Integrando tecnologias avançadas e adaptada à realidade brasileira, esta plataforma opera em três pilares estratégicos:
Entre as estratégias para sustentabilidade, destaca-se que a ferramenta pode ser utilizada para a implantação da remuneração por performance, que garante um incentivo à qualidade, considerando indicadores coletivos e individuais. A plataforma também viabiliza o uso eficiente de leitos, uma vez que permite um monitoramento preditivo, reduzindo tempo de permanência e aumentando eficiência.
Vale destacar, ainda, a segurança assistencial reforçada, que é levada a termo graças a uma abordagem preventiva e preditiva para evitar eventos adversos. Por fim, a plataforma influencia diretamente na redução de internações e readmissões, através de uma análise criteriosa para evitar hospitalizações e readmissões desnecessárias.
Quer saber mais? Então conheça a plataforma Valor Saúde Brasil em detalhes.
Crédito/imagem: nito100 by iStock
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