Para aumentar a eficiência hospitalar em relação ao uso dos leitos, é fundamental adotar uma série de medidas de gestão hospitalar eficiente e melhoria de processos.
Em suma, vamos direto ao ponto. Existem diversas estratégias para hospitais melhorarem sua eficiência e seus resultados assistenciais.
Entre elas, destacam-se:
Os indicadores tradicionais de eficiência hospitalar, como a taxa de ocupação, o tempo médio de permanência (TMP) e a taxa de mortalidade hospitalar, fornecem informações importantes sobre a utilização dos recursos.
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No entanto, esses indicadores apresentam limitações significativas quando utilizados isoladamente.
Por exemplo, uma alta taxa de ocupação pode indicar uma boa utilização dos leitos, mas não considera a qualidade do atendimento prestado ou se os pacientes estão ocupando leitos por períodos mais longos do que o necessário.
Da mesma forma, o TMP não distingue entre internações necessárias e desnecessárias, nem ajusta os resultados com base na complexidade dos casos atendidos.
Entretanto, essas limitações tornam difícil a identificação precisa de ineficiências e a implementação de melhorias específicas.
Como resultado, os hospitais podem não conseguir otimizar adequadamente o uso dos leitos ou melhorar a qualidade do atendimento, uma vez que esses indicadores não fornecem um quadro completo da eficiência hospitalar.
A metodologia dos Grupos de Diagnósticos Relacionados (DRG) é uma ferramenta essencial na categorização dos pacientes com base na complexidade assistencial e nos recursos necessários para o tratamento.
Por isso, o DRG Brasil permite que os hospitais analisem de forma detalhada a eficiência hospitalar no uso dos leitos, ajustando o tempo de permanência com base na complexidade assistencial de cada paciente.
Portanto, essa abordagem ajuda a identificar falhas no processo de atendimento que prolongam desnecessariamente a internação e possibilita a implementação de medidas corretivas.
Ao utilizar o DRG Brasil, os hospitais podem melhorar a organização da jornada do paciente, planejar os recursos necessários com mais precisão e gerar otimização de processos hospitalares, na gestão de leitos com base na complexidade de cada caso.
Além disso, essa metodologia é uma das melhores práticas para gestão eficiente de hospitais.
Ou seja, ela facilita a comparação de desempenho entre diferentes unidades hospitalares e promove a adoção de melhores práticas, contribuindo para a melhoria geral da eficiência operacional.
Após identificar problemas de eficiência hospitalar, é crucial entender suas causas e implementar ações corretivas para melhorar a qualidade da assistência e otimizar o uso dos leitos hospitalares.
Muitos hospitais enfrentam desafios significativos, como desvios de qualidade e atrasos no encadeamento da prestação da assistência, que ocorrem durante o cuidado e o preparo para a alta hospitalar.
Esses problemas frequentemente resultam em falta de leitos de internação, atrasos ou cancelamentos de procedimentos cirúrgicos, e pacientes aguardando admissão no setor de urgência/emergência ou sendo internados em áreas inadequadas, como salas de recuperação pós-anestésica.
Para abordar essas ineficiências, é essencial adotar técnicas para otimizar operações hospitalares.
Ou seja, uma abordagem integrada que compreenda o hospital como um sistema de atendimento interconectado e interdependente com o ambiente externo.
O objetivo é garantir o atendimento certo, no lugar certo, no momento certo, o que requer a otimização de processos hospitalares para melhorar tanto os resultados quanto a experiência dos pacientes.
O Institute for Healthcare Improvement (IHI) sugere várias estratégias para hospitais melhorarem o fluxo de pacientes e a eficiência hospitalar:
Clique aqui e confira exemplos de sucesso em eficiência hospitalar.
Portanto, reduzir os desperdícios assistenciais e melhorar a eficiência no uso dos leitos hospitalares são metas cruciais para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Além disso, ferramentas como o DRG Brasil e a implementação de indicadores de desempenho em saúde robustos são passos importantes para alcançar esses objetivos.
Portanto, ao focar na melhoria contínua dos processos e na otimização dos recursos, os sistemas de saúde podem proporcionar cuidados de alta qualidade, reduzir custos e melhorar os resultados para os pacientes.
Que tal se aprofundar mais nas estratégias para hospitais? Confira nosso artigo recente sobre Governança Clínica e os novos caminhos para a eficiência hospitalar.
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