A gestão hospitalar é um dos pilares para o desenvolvimento saudável de uma instituição de saúde, e é fundamental investir nesse campo.
Com processos alinhados, é possível tomar as melhores decisões para a organização, além de aprimorar as rotinas internas e externas.
Afinal, funções administrativas bem executadas também trazem oportunidades de melhoria no serviço, como a implementação de metodologias modernas no hospital para facilitar o cotidiano dos colaboradores.
Por esse motivo, vale a pena conhecer mais sobre as funções e a importância de uma gestão qualificada na sua organização de saúde. Confira essas e outras informações a seguir!
A gestão hospitalar reúne um conjunto de práticas de administração que visam garantir as operações de instituições de saúde públicas ou privadas. Como o nome sugere, essa área atua no monitoramento e contribui para a tomada de decisões relacionadas aos procedimentos internos relacionados a um hospital.
Assim como em empresas convencionais, também é necessário ter uma equipe responsável para acompanhar as rotinas de uma instituição de saúde, sejam eles, presidentes, diretores e gerentes.
Na prática, a gestão hospitalar possibilita que as rotinas internas e externas aconteçam de maneira eficiente, resolvendo adversidades e organizando os profissionais para trabalhar adequadamente.
A gestão hospitalar desempenha um papel fundamental na manutenção de uma instituição de saúde, uma vez que é a responsável pelo funcionamento de todas as operações.
Essa área supervisiona diversos setores, garantindo que funcionem corretamente. Por exemplo, alinha o departamento administrativo quanto às atividades internas, coordena o financeiro para distribuir os recursos e monitora a área interna para fornecer atendimento de qualidade aos pacientes.
Sem essa gestão, não é possível assegurar que cada uma dessas rotinas se integre de maneira eficiente, permitindo ao hospital continuar trabalhando.
Além disso, a gestão hospitalar tem a responsabilidade de criar um ambiente de trabalho saudável, mantendo os colaboradores satisfeitos e fornecendo as ferramentas necessárias para poderem realizar seu trabalho com excelência.
Vale reforçar que a importância dessa prática se estende não apenas aos grandes hospitais, mas também à comunidade, que depende desses serviços constantemente.
Portanto, é um setor essencial para o funcionamento do hospital e de todas as suas operações diárias.
A gestão hospitalar abrange diversas tarefas essenciais para o funcionamento eficiente da organização, principalmente:
A princípio, sua principal função se concentra em elaborar os planejamentos estratégicos que definem as operações diárias da instituição hospitalar, incluindo questões burocráticas, distribuição de recursos e favorecendo para a tomada de decisão assertiva.
Posteriormente, também deve acompanhar as atividades dos demais colaboradores, verificando se os atendimentos e serviços estão sendo realizados adequadamente.
No entanto, vale reforçar que a gestão hospitalar não apenas planeja e executa as atividades, mas também organiza os processos relacionados a essas funções.
Por exemplo, inclui administrar a rotina dos funcionários, médicos e enfermeiros, garantindo que existam recursos e equipamentos disponíveis para o atendimento clínico.
Caso contrário, o hospital pode ter problemas internos e externos, como desorganização de processos e rotinas e falta de acompanhamento das atividades desempenhadas. Questões que a gestão também precisará superar.
Por esse motivo, é essencial que os profissionais que compõem essa equipe tenham conhecimentos diversos de administração, sempre priorizando os pacientes.
Para alcançar uma gestão hospitalar assertiva, é importante implementar algumas estratégias, que permitam aos líderes administrarem a organização e tomarem as melhores decisões.
Confira algumas dicas para aprimorar essa prática:
Antes de mais nada, é essencial que a gestão hospitalar tenha um planejamento estratégico para a instituição. Ter metas claras para o futuro permite guiar os colaboradores e as estratégias para alcançar os objetivos a longo prazo.
Além disso, também orienta as decisões e ações da administração, garantindo uma direção sólida para toda a equipe.
Ainda, vale não apenas ter um planejamento, mas monitorá-lo periodicamente, ajustando e adaptando conforme a necessidade.
Uma gestão hospitalar atuando sozinha não consegue atingir os resultados esperados, interna e externamente.
Por isso, é fundamental desenvolver os colaboradores que fazem parte da instituição, com treinamentos, programas de capacitação e implementação de uma cultura bem estabelecida.
Uma equipe bem treinada e motivada contribui para serviços de qualidade, além de alinhar as expectativas.
Sendo assim, vale investir em uma comunicação fluida e transparente, para que todas as rotinas se integrem e seja mais simples resolver problemas no hospital.
Para ter uma gestão hospitalar de qualidade, é fundamental investir em recursos tecnológicos que auxiliem os funcionários em sua administração.
Sem ferramentas modernas e eficientes, será mais complexo lidar, por exemplo, com a distribuição de recursos, acompanhamento de rotinas e avaliação de resultados.
Assim, vale aproveitar soluções que otimizem processos e melhorem a eficiência da gestão, como sistemas de informação, registros eletrônicos e plataformas integradas.
Isso facilitará o gerenciamento de recursos, alocação de pessoal e controle mais rigoroso dos custos. Também aprimora a segurança dos dados e prioriza a qualidade do serviço oferecido ao paciente, reduzindo falhas na assistência e melhorando resultados clínicos.
Os alvos da qualidade assistencial são objetivos com áreas específicas que a gestão hospitalar deve priorizar para garantir a prestação de cuidados de saúde de alta qualidade aos pacientes.
Nesse sentido, alguns dos principais critérios incluem:
Essas oportunidades de melhoria foram identificadas pela comunidade acadêmica do DRG Brasil, que realizou um estudo nas principais instituições de ensino do Brasil, em mais de 400 hospitais do SUS e da saúde suplementar.
Com isso, foi possível traçar as áreas para aprimoramento, a fim de fornecer o melhor serviço ao paciente, e é função da gestão hospitalar desenvolver esses pontos em sua administração.
A segurança do paciente é crucial na saúde e a Gestão Hospitalar desempenha um papel essencial nesse aspecto. A definição técnica busca evitar falhas assistenciais e danos decorrentes no cuidado prestado.
Para garantir a segurança, medidas como padronização de protocolos, controle de infecções e mapeamento de riscos são adotadas. Dados revelam a importância desse cuidado, com 10% dos pacientes sofrendo algum tipo de dano hospitalar.
A saúde baseada em valor, com foco na experiência do paciente, é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A gestão deve estabelecer processos, promover a governança clínica e usar tecnologia para identificar e controlar riscos, visando a segurança do paciente.
A gestão hospitalar e a metodologia DRG estão diretamente relacionadas, pois essa ferramenta pode ser usada pela administração para fornecer melhores serviços ao sistema de saúde.
Ela permite classificá-los conforme o diagnóstico, tratamento e tempo de internação, otimizando não apenas as práticas médicas, como também os recursos e planejamento interno.
Isso permite que as instituições de saúde tenham uma visão mais precisa sobre os casos clínicos e as necessidades associadas a cada grupo.
Com a ferramenta, é possível auxiliar a gestão de forma eficiente, aprimorando o desempenho da instituição e refletindo na excelência do serviço.
No entanto, é importante ressaltar que a implementação da metodologia DRG exige plataformas adequadas, para que essa codificação e avaliação sejam concretas, e para a gestão hospitalar assegurar uma aplicação eficiente.
Por isso, vale a pena contar com sistemas modernos, que possibilitem essa integração de maneira simples e prática.Quer saber mais sobre a plataforma Valor Saúde Brasil? Entre em contato com nossos especialistas.
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Foto de capa: Ridofranz by iStock
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