Uma das inúmeras angústias geradas pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) é o provável cenário de insuficiência de leitos para a admissão de todos os pacientes que necessitem de assistência em nível hospitalar, em especial, nas unidades de tratamento intensivo (UTI).
Com um período de incubação de 2 a 7 dias e tempo de espera pelos resultados dos testes de 2 a 3 dias, os novos casos do COVID-19 refletem infecções de mais de uma semana atrás. Pacientes com doença grave do COVID-19 demandam aproximadamente 13 dias de suporte ventilatório. Esse longo período de tratamento sobrecarrega ainda mais os recursos dos sistemas de saúde, reduzindo a disponibilidade de acesso aos leitos de UTI de novos pacientes com insuficiência respiratória(1).
A experiência mais recente da Itália, com 7.087 novos casos em apenas 2 dias (entre 14 e 15 de março), com até 15% das infecções documentadas resultando em doenças graves, e o crescimento mundial de 25% a 35% novos casos ao dia(1), evidenciam e justificam o porquê de medidas fortes de contingenciamento devem ser ampla e rapidamente adotadas.
A preparação para a necessidade de expansão da capacidade de internação é um dos objetivos essenciais que deve ser perseguido. Cancelamento de cirurgias eletivas que não acarretem risco de piora imediata do quadro do paciente, procedimentos e tratamentos clínicos de baixa complexidade realizados em regime ambulatorial, e a gestão eficiente no uso dos leitos hospitalares estão entre as intervenções que têm sido recomendadas por organismos de países que já vêm sofrendo com a epidemia há mais tempo e, portanto, adquiriram conhecimento a respeito das práticas emergenciais a serem adotadas.
Neste cenário tão complexo, a Plataforma DRG Brasil é um importante instrumento auxiliar no desafio da disponibilização de leitos para os pacientes com a doença grave do COVID-19.
Uma das questões fundamentais na pressão para disponibilizar leitos, é o risco de alta precoce de pacientes que ainda necessitariam de mais tempo para estabilização de seu quadro clínico. Através da codificação dos dados admissionais de cada paciente no app DRG Brasil Inteligência Artificial, que pode ser feita a beira leito e ser ajustada de acordo com novos diagnósticos e procedimentos, os gestores hospitalares terão a informação imediata da previsão de alta de acordo com a complexidade assistencial tornando a decisão de alta mais segura.
Além disso, com o DRG admissional gerado pelo app, pacientes de maior risco assistencial são identificados para a aplicação dos protocolos e bundles para prevenção de complicações que, quando ocorrem, aumentam o tempo de permanência de forma desnecessária.
Acesse o folder de apresentação do app DRG Brasil Inteligência Artificial, e entenda como ele pode ser útil no enfrentamento da COVID-19:
Durante o período de calamidade pública decretado pelo governo federal, nós, do Grupo IAG Saúde, entendendo nossa responsabilidade social em um momento de tanto sofrimento para todo o país, iremos disponibilizar o uso do app sem ônus.
#VamosJuntos salvar vidas!
Tania Grillo é médica, especialista em infectologia, clínica médica e medicina do trabalho; coautora de livros, artigos, capítulos e trabalhos científicos sobre controle de infecção, qualidade assistencial e segurança do paciente.
Direitos autorais: CC BY-NC-SA
Permite o compartilhamento e a criação de obras derivadas. Proíbe a edição e o uso comercial. É obrigatória a citação do autor da obra original.
(31) 3241-6520 | grupoiagsaude@grupoiagsaude.com.br
Direitos autorais: CC BY-NC-SA
Permite o compartilhamento e a criação de obras derivadas. Proíbe a edição e o uso comercial. É obrigatória a citação do autor da obra original.