Dificuldade na comunicação e baixa sinergia influenciam negativamente os processos no sistema de saúde, fazendo com que se tornem mais burocráticos e gerem desperdício de recursos. Um sistema integrado de saúde baseada em valor é uma solução possível, pois tem o papel de otimizar a gestão, encadear melhor os processos e entregar mais valor ao paciente.
O sistema integrado de saúde se define em uma melhor coordenação de processos, comunicação fluida, responsabilidade conjunta e objetivos compartilhados. Na prática, busca a melhoria constante, a partir de indicadores precisos e uma redução de custos.
No texto, explicamos como um sistema de saúde integrado se relaciona com a entrega de valor e garante uma alta segura ao paciente!
Todo sistema integrado trabalha com metas compartilhadas. A ideia é que a soma de cada meta pequena forme um todo. Ou seja, é um conjunto estruturado e ordenado, no qual os elementos se mantém em interação e seguem na mesma direção.
No caso do sistema integrado de saúde baseada em valor, um dos principais focos é a entrega de serviços de qualidade ao paciente. Hospitais, operadoras e toda a cadeia produtiva de saúde — em vez de olharem apenas para si e os próprios ganhos — trabalham com o mesmo objetivo principal, que é fornecer um tratamento adequado, visando a melhoria da assistência e a redução de desperdícios.
Uma boa integração trabalha com dados, que precisam ser coletados, de forma realista, transformados em informações relevantes e, depois, centralizados, para que sejam compartilhados entre todos os atores de cada parte do sistema.
Um sistema integrado de saúde também trabalha com uma cultura de abordagem proativa e preventiva, que orienta melhor o paciente. Assim, no lugar de ser o paciente o responsável por decidir seu percurso assistencial — muitas vezes, errando o caminho, até encontrar a solução do seu problema —, ele é orientado, com informações mais precisas.
O cuidado é centrado na saúde do paciente, por isso evitam-se desperdícios relacionados a readmissões ou ineficiência do uso do leito hospitalar, por exemplo. Todas as ações são planejadas, com objetivos e metas, além do controle de indicadores, para propiciar boa experiência a quem deve ser o foco do atendimento.
Um sistema integrado de saúde baseada em valor tem como característica o apoio de tecnologias. É preciso uma solução informatizada, que reúna, centralize e estratifique dados. A fluidez de informações, entre os diversos níveis de complexidade, contribuirá para que haja mais comunicação entre os especialistas, sinergia nas atividades e entrega de valor.
Na prática, é comum o uso de ferramentas administrativas, a exemplo do PDCA, que, além de objetivar a melhoria contínua, ajuda a ilustrar a implementação de um sistema de saúde integrado:
Não podemos falar de um sistema integrado de saúde baseada em valor sem pensar na governança clínica. É por meio dela que alcançamos mais qualidade assistencial e vantagens das quais todos — operadoras, hospitais, paciente, equipes assistenciais — se beneficiam:
Entrega de valor em saúde é o oferecimento de resultados de qualidade, ao mesmo tempo em que se confere a diminuição de desperdícios. Isso só é possível a partir de um sistema capaz de unir tecnologia e inteligência artificial, para integrar os principais dados. Nessa relação, temos os seguintes resultados!
O acúmulo de dados em um ambiente hospitalar exige processos que garantam a segurança das informações, já que elas precisam estar disponíveis a qualquer momento, além de estarem preservados conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e protegidos de perdas por meio de backups diários.
Hospitais e operadoras de saúde dispõem de muitos dados. Ter um banco que centraliza as informações facilita o acesso a todos os departamentos e às equipes multidisciplinares. Procedimentos, prontuários e demais informações de um mesmo paciente ficam armazenados e facilitam a tomada de decisão.
A adoção de uma tecnologia resulta em mudanças positivas nos processos e fluxos de trabalho. A automatização propicia informações mais precisas e evita redundâncias. É possível avaliar procedimentos já realizados e auxiliar o paciente em um caminho mais eficiente, de modo a alcançar resultados mais consistentes.
Os dados ficam disponíveis em tempo hábil. Isso permite que o profissional consiga se dedicar melhor ao cuidado com o paciente, propiciando mais qualidade no atendimento e reduzindo riscos de orientações equivocadas. A inteligência artificial realiza uma análise de histórico, faz combinações e estipula certos riscos.
O uso de inteligência artificial também contribui para coletar e analisar informações de saúde, que levam a ações mais preventivas. Por exemplo, no cuidado de pacientes crônicos, é possível prever quantos deles necessitarão de atendimento especial, ou mensurar a probabilidade de pacientes saudáveis se tornarem crônicos. Também é possível fazer uma projeção a respeito do tempo necessário para a alta hospitalar.
Em todas as interações, o paciente recebe tratamento de qualidade e tem boa experiência nos serviços. A comunicação é clara, os procedimentos são rápidos, o tempo de espera é dentro do aceitável e há facilidade no acesso aos resultados de exames. Isso propicia percepções positivas.
Um sistema integrado de saúde baseada em valor tem foco na cooperação, na entrega de mais valor e no gerenciamento de riscos, promovendo mais participação da equipe, ações preventivas, predições estatísticas e um tratamento personalizado. Essa integração consegue a reunião de informações necessárias para que, então, haja a garantia de uma alta mais segura.
Gostou de ficar por dentro do processo para garantir uma alta mais segura? Agora, entenda como o sistema de saúde está se preparando no pós-pandemia!
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