Garantir que cada paciente receba um tratamento seguro é essencial. As instituições de saúde enfrentam o desafio contínuo de prevenir incidentes e oferecer um cuidado eficaz e humanizado. E é aqui que o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) entra em cena.
Este núcleo, presente em muitos hospitais e clínicas, visa justamente identificar e minimizar os riscos associados aos cuidados com o paciente. Ao longo deste artigo, mergulharemos nas funções deste setor e nas diretrizes globais estabelecidas pela OMS para a segurança do paciente.
O Núcleo de Segurança do Paciente é, essencialmente, um setor composto por profissionais de saúde das mais diversas áreas e especialidades, trabalhando sinergicamente com um objetivo primordial: a segurança do paciente.
Esta equipe multidisciplinar é composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e administradores, todos unidos no propósito de identificar, avaliar e mitigar possíveis riscos que possam ameaçar o bem-estar e a saúde dos pacientes.
Em 2013, com a compreensão crescente sobre a importância da segurança do paciente, o Brasil tornou obrigatória por lei a implementação do NSP nas instituições de saúde.
Essa decisão foi um marco, reconhecendo a importância de estabelecer padrões e protocolos rigorosos para garantir que os pacientes recebam tratamentos não apenas eficazes, mas também seguros.
A atuação do NSP vai além da simples identificação de riscos. Com base em normas e padrões de atendimento estabelecidos, este núcleo formula, orienta e implementa processos e medidas preventivas a serem seguidos pelas equipes de saúde.
Assim, eles se tornam pilares no desenvolvimento de uma cultura hospitalar focada na prevenção de incidentes e no aumento da segurança dos pacientes.
Na realidade da saúde, existem riscos e vulnerabilidades que precisam ser continuamente identificados, avaliados e gerenciados. Nesse cenário, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) surge como uma ferramenta vital, com funções claras e indispensáveis:
Uma das tarefas primordiais do NSP é atuar preventivamente. Isso significa que o grupo se dedica a identificar potenciais riscos e vulnerabilidades antes que se manifestem em problemas reais.
Por meio de avaliações constantes, busca-se detectar cenários que possam levar a eventos adversos, permitindo a implementação de ações proativas de mitigação.
Com base nas informações e análises geradas, o NSP estabelece práticas e protocolos robustos que objetivam elevar o padrão de segurança em todo o ambiente hospitalar. Esses protocolos são desenvolvidos considerando as particularidades de cada instituição e as necessidades específicas de seus pacientes.
Mais do que implementar medidas técnicas, o Núcleo de Segurança do Paciente tem o desafio de cultivar uma verdadeira cultura de segurança dentro das instituições. Isso implica em modificar atitudes, percepções e comportamentos das equipes de saúde.
Somente quando todos os profissionais estão alinhados com essa visão de segurança, protocolos e diretrizes podem ser efetivamente seguidos.
No desafortunado caso de um evento adverso ocorrer, o NSP também tem a função de registrar e notificar esses incidentes. Esta prática não visa apontar culpados, mas sim entender a causa raiz do problema para prevenir reincidências e aprender com as falhas.
Ao garantir a segurança do paciente, o NSP, por consequência, promove o bem-estar não só do paciente, mas também de seus familiares. A confiança no sistema de saúde e na qualidade do serviço prestado é fortalecida quando se sabe que há um grupo dedicado exclusivamente à segurança.
A segurança do paciente é uma preocupação global, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estabelecer diretrizes que garantam um atendimento de saúde mais seguro e eficiente. Vamos explorar as seis diretrizes fundamentais da OMS, que merecem atenção especial de uma gestão hospitalar eficiente:
A OMS enfatiza a necessidade de oferecer pulseiras de identificação claras e visíveis, contendo informações cruciais como nome completo/nome social, data de nascimento, filiação e potenciais riscos.
Sempre consultar o nome do paciente antes de qualquer procedimento ou atendimento, evitando possíveis falhas e confusões, sobretudo em ambientes com pacientes homônimos.
Manter registros escritos detalhados dos prontuários dos pacientes. Incentivar a comunicação transparente entre profissionais, especialmente durante trocas de turnos ou transferências entre setores.
Estabelecer barreiras e protocolos claros para a correta administração de medicamentos, como o uso de etiquetas distintas e locais de armazenamento restritos. Conferências e checklists rigorosos, bem como verificações de possíveis alergias dos pacientes, são essenciais.
Um checklist pré-cirúrgico é crucial, verificando preparações, tipo sanguíneo e necessidades de materiais. Confirmar a área exata da intervenção e garantir que todos os equipamentos estejam em perfeitas condições.
A higienização adequada e regular das mãos é essencial, sendo praticada antes, durante e após o contato com os pacientes. Além da prática, a infraestrutura, como a disponibilidade de pias e dispensers, também é crucial. Os treinamentos frequentes sobre essa diretriz são vitais.
Todos, incluindo pacientes, familiares e acompanhantes, devem estar conscientes e colaborar para evitar quedas. Cuidados especiais devem ser tomados, principalmente com pacientes idosos, considerando os efeitos de medicações e potenciais riscos de lesões.
A plataforma Valor Saúde Brasil by DRG Brasil + Inteligência Artificial é uma ferramenta para as organizações que buscam minimizar falhas e maximizar a segurança do paciente.
Ela utiliza algoritmos de aprendizado de máquina para identificar antecipadamente os fatores de risco que podem expor os pacientes a perigos durante sua internação.
O aplicativo BEL, desenvolvido pela plataforma, possibilita a gestão do tempo de internação, a previsão de riscos e a implementação de medidas preventivas para evitar eventos adversos.
Além disso, o app integra a equipe médica, o paciente/família e a operadora de saúde, promovendo transparência nas relações, rapidez na solução de problemas administrativos e qualidade na assistência médica.
O objetivo é seguir os princípios da medicina 5P (Preditiva, Preventiva, Personalizada, Participativa e Proativa) e fornecer atendimento individualizado e no momento certo para cada pessoa.
O Hospital Madre Teresa enfrentava desafios significativos, incluindo readmissões não planejadas que ocorriam em decorrência de complicações da internação anterior.
Ao implementar a plataforma Valor Saúde Brasil, o hospital:
Confira como a plataforma Valor Saúde Brasil ajudou o Hospital Madre Teresa na melhora da segurança assistencial.
Créditos/imagens:
Imagem de capa: Drazen Zigic by iStock
Imagem do meio: dragana991 by iStock
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