Estamos no século da utilização de dados ao nosso favor. Alguns autores chamam Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial, cujo foco é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos e na saúde, o uso dos dados em prol do atendimento ao paciente é fundamental.
Ter dados concretos – não apenas do ambiente da organização, como também de referenciais de todo o sistema de saúde brasileiro – nos ajuda a tomar decisões cada vez mais assertivas e embasadas, orientadas por esses dados. Decisões que permitirão aos gestores de operadoras, hospitais, SUS e equipes assistenciais viabilizar equidade e acesso aos serviços de saúde para a população, aumento da qualidade e segurança assistencial e aprimoramento da experiência do paciente. Isso significa entregar valor em saúde.
Independentemente da natureza da instituição, do porte, ou da região do país em que ela se encontra, na plataforma Valor Saúde Brasil by DRG Brasil + Inteligência Artificial o gestor de saúde encontra referenciais qualificados e robustos para que possa comparar seu desempenho com o de outras organizações semelhantes, e consiga aprimorar cada vez mais o sistema de saúde local.
Entenda neste artigo, por que é essencial ter referenciais assistenciais comparativos ajustados ao perfil brasileiro para a entrega de valor em saúde. Boa leitura!
Ao estudar os modelos de pagamento baseados na metodologia Diagnosis Related Groups (DRG) em países de baixa e média renda, a Organização Mundial de Saúde ressaltou que, como cada nação tem demandas específicas relacionadas ao seu sistema local, o desenvolvimento de um DRG país-específico parecia ser a solução.
Indo além dessa perspectiva, a experiência mundial mostra que a decisão mais sensata é que o país adote uma metodologia DRG já existente e validada externamente, e que vá, progressivamente, ajustando as taxas de desempenho e os pesos relativos de custo de acordo com o perfil epidemiológico nacional. Isso envolve menor necessidade de uso de recursos e, assim, torna a implantação mais viável para os países que enfrentam barreiras econômicas, como é o caso do Brasil.
Tal como ocorrido em quase todos os países do mundo que implantaram o DRG a partir da metodologia desenvolvida nos Estados Unidos, foi preciso, também no Brasil, um período de uso para formação de um banco de dados com boa qualificação e com tamanho amostral suficiente para colocar em prática os ajustes necessários à realidade do nosso sistema de saúde. Atualmente, em 2021, a plataforma Valor Saúde Brasil powered by DRG Brasil + Inteligência Artificial se consolida com o maior banco de altas codificadas do país, com mais de 6,5 milhões de registros.
Veja a trajetória da construção dos referenciais nacionais dentro do software DRG Brasil ao longo dos anos:
Após mais de uma década de aplicação, cerca de 21,5 milhões de cidadãos brasileiros são abrangidos pela plataforma, utilizada por 103 operadoras e 426 hospitais, totalizando mais de 60 mil leitos da saúde suplementar e do SUS, distribuídos em todas as regiões do país.
Essas instituições vêm codificando as informações das suas altas hospitalares, que já somam mais de 6,5 milhões de inputs. O conjunto dessas informações permitiram a proposição dos referenciais nacionais em relação a diversos desfechos assistenciais, tais como:
Com a experiência de anos de estudos dos dados, fica evidente que, se não houver o ajuste da metodologia para o Brasil, há o risco de sub ou superdimensionamento da necessidade de recursos para os casos clínicos e cirúrgicos. E isso influencia diretamente nas políticas de saúde e nos modelos remuneratórios por bundle, orçamentação e valor/performance.
É por isso que, atualmente, a plataforma Valor em Saúde Brasil é o único sistema de governança clínica que oferece referenciais assistenciais comparativos 100% ajustados às características da população, dos hospitais e dos sistemas de saúde nacionais.
Em um país de proporções continentais com enormes diferenças regionais como o Brasil, não cabe um referencial único. É importante levar em conta as diversas realidades existentes nos sistemas de saúde, e, para isso, a plataforma disponibiliza diversos filtros que ajustam os referenciais às características de cada instituição de saúde, como: região do Brasil, porte, tipo de atendimento (SUS, saúde suplementar e particular) e nível de acreditação nacional e internacional.
Recentes desenvolvimentos no Analytics da plataforma deram ao painel “Referenciais” novos critérios de comparação, que possibilitam análises mais ricas, aprofundadas e acuradas.
Neste sentido, os referenciais assistenciais possibilitados pelo DRG Brasil auxiliam todas as instituições de saúde a se posicionarem frente à realidade de seus pares, e com isso conseguirem enxergar oportunidades de melhoria em seus processos e seus indicadores de performance.
Assista à apresentação da Dra. Tania Grillo e entenda melhor a evolução nos algoritmos do DRG Brasil e como contribuem para a identificação de populações de maior risco assistencial, viabilizando a construção de linhas de cuidado para a jornada segura e o dimensionamento de recursos para o tratamento!
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