Dentro de um contexto de pandemia, a responsabilidade social empresarial se torna ainda mais relevante. Práticas sustentáveis e de governança são fundamentais, ainda mais para as instituições que trabalham na área da saúde.
O objetivo é garantir a segurança de colaboradores, pacientes e famílias a partir da oferta de um atendimento especializado e centrado na qualidade da atenção à saúde. Diante desse cenário, o que as empresas devem fazer para se adaptar a esse momento? Veremos neste conteúdo algumas boas práticas e quais são as responsabilidades sociais empresariais.
O termo responsabilidade social empresarial surgiu ainda nos anos 1950 com a preocupação dos impactos negativos das grandes companhias no meio ambiente. Hoje, com a pandemia do novo coronavírus, ela está muito relacionada ao hábito de cuidar das pessoas.
Todas as empresas devem ter esse posicionamento, a fim de contribuir para o desenvolvimento da comunidade em que estão inseridas. No entanto, existe uma diferença para a atuação em tempos de pandemia.
Segundo o artigo 186 do Código Civil, "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar danos a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". Diante desse trecho, fica claro que as empresas têm responsabilidade sobre seus parceiros, clientes e colaboradores.
Mais do que uma obrigatoriedade, a responsabilidade social empresarial também se torna uma vantagem competitiva. Quando se coloca em destaque a atenção à saúde, os direitos humanos são cumpridos e a reputação da empresa permanece positiva perante o público.
Afinal, conforme a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), existem mais de 31,8 milhões de planos coletivos empresariais. Enquanto isso, os individuais ou familiares atingem apenas 9 milhões.
Portanto, ao ter cuidado com a saúde, as empresas terão um índice de sinistralidade menor na renovação do contrato. Como consequência, os colaboradores se sentem mais seguros, motivados e engajados, o que aumenta a retenção de talentos.
A responsabilidade social empresarial se refere à capacidade de gerenciar a sociedade para atender ou ultrapassar as demandas dos consumidores, conforme a atividade exercida pelo seu negócio. Em um cenário normal, já é esperado que as organizações atentem a questões:
Por isso, mais do que cumprir a legislação, os consumidores esperam que as empresas sejam humanas. Ter um comprometimento com os clientes ou pacientes é uma forma de retribuir à sociedade o que foi proporcionado ao negócio.
Diante desse cenário, é preciso revisar conceitos e estratégias para focar a qualidade. Entregar valor, especialmente nesse momento, representa proteger a vida das pessoas.
O setor de saúde é aquele que precisa encarar a pandemia. Por isso, tem a maior responsabilidade social empresarial, mesmo diante de todas as dificuldades, como falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de insumos — situação verificada em diferentes cidades brasileiras.
Algumas boas práticas a serem adotadas são a realização de uma boa triagem clínica — a fim de reconhecer a doença precocemente e isolar o paciente —, a designação de uma equipe assistencial específica para o atendimento aos pacientes de COVID-19 e o uso correto dos EPIs.
Apesar de todas as medidas adotadas e das indicações citadas, o Brasil já registrou mais de 199 mil profissionais de saúde com suspeita de COVID-19. Desse total, mais de 31,7 mil foram confirmados.
Para liderar o enfrentamento da COVID-19 e o risco de desabastecimento sofrido por outros países, o Grupo IAG Saúde destaca que as operadoras e os hospitais precisam gerenciar quatro importantes restrições das unidades de ventilação mecânica:
Como o vírus da COVID-19 se dissemina com alta velocidade, esses recursos podem ficar indisponíveis. Isso significa que, em um curto período, podem surgir muitos doentes para ventilar e o sistema de saúde pode não ter os recursos necessários.
Além disso, o período de incubação de dois a sete dias e o tempo de espera pelos resultados dos testes de dois a três dias, os novos casos de COVID-19 refletem infecções de mais de uma semana antes. Pacientes com quadro grave da doença demandam aproximadamente 13 dias de suporte ventilatório.
O longo período de tratamento sobrecarrega ainda mais os recursos dos sistemas de saúde e reduz a disponibilidade de acesso de novos pacientes com insuficiência respiratória a leitos de UTI e ventiladores. Diante desse cenário, a preparação para a necessidade de expansão da capacidade de internação é um dos objetivos essenciais a ser perseguido.
Entre as intervenções recomendadas por organismos de países que já sofrem com a epidemia há mais tempo e adquiriram conhecimento a respeito das práticas emergenciais a serem adotadas estão:
Por todos esses motivos, é necessário gerenciar os recursos críticos e entregar mais com a mesma estrutura. Com o objetivo de cumprir a missão de entregar valor para o sistema de saúde brasileiro e proteger a vida das pessoas, a plataforma DRG Brasil é um importante instrumento auxiliar no desafio do gerenciamento dos recursos críticos para o tratamento de pacientes com a COVID-19.
Com o módulo "DRG Brasil Analytics – Gestão de Recursos Críticos COVID-19", os gestores administram a situação dos itens essenciais da sua operadora ou do seu hospital a partir de qualquer lugar do País para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
Durante o período de calamidade pública decretado pelo governo federal, o Grupo IAG Saúde entende sua responsabilidade social em um momento de tanto sofrimento para o Brasil. Por isso, disponibilizou o módulo sem qualquer ônus para as organizações. Também foi criada a página DRG Brasil Especial COVID-19.
Uma das questões fundamentais na pressão pela disponibilização de leitos é o risco de alta precoce dos pacientes que ainda necessitariam de mais tempo para a estabilização do seu quadro clínico. Pela codificação eficiente dos dados admissionais de cada paciente no app DRG Brasil Inteligência Artificial, os gestores hospitalares têm a informação imediata da previsão de alta.
A codificação pode ser feita à beira-leito e ajustada de acordo com novos diagnósticos e procedimentos. A previsão de alta, por sua vez, considera a complexidade assistencial e torna a decisão mais segura.
Além disso, com o DRG admissional gerado pelo app, os pacientes de maior risco assistencial são identificados para a aplicação dos protocolos e bundles para prevenção de complicações. Afinal, quando elas ocorrem, aumentam o tempo de permanência de forma desnecessária.
O Grupo IAG Saúde cedeu o uso do aplicativo de forma gratuita para hospitais, operadoras, equipes assistenciais, pacientes e seus familiares durante a pandemia. Também foi criado um material para entender como o aplicativo pode ser útil no enfrentamento da COVID-19.
Assim, a responsabilidade social das empresas é cumprida da maneira mais adequada para garantir a qualidade da atenção à saúde e a entrega de valor. O resultado é um trabalho que trará melhores resultados para o paciente e todos os profissionais envolvidos.
Como prioridade número um da responsabilidade social empresarial do Grupo IAG Saúde está a segurança dos membros da equipe e dos clientes. Também existe um grande esforço para estimular a sustentabilidade do negócio, de modo a cumprir a missão da empresa de ajudar o sistema de saúde brasileiro a entregar valor.
Atualmente, 100% dos colaboradores estão trabalhando na modalidade home office. Isso é algo que a holding tem flexibilidade para fazer, pois seus métodos e sistemas são projetados para suportar com segurança esse modelo de trabalho. Os processos e a infraestrutura permitem fornecer o nível de suporte que o mercado espera, seja em formatos híbridos de prestação de serviço, seja unicamente na modalidade a distância.
Nesse contexto, o Grupo IAG Saúde estabeleceu diversas medidas para que os colaboradores que prestam serviços dentro do ambiente das organizações clientes possam trabalhar com tranquilidade e segurança.
Os consultores e consultoras receberam em casa um kit composto por máscara de pano lavável, álcool gel 70%, sacos plásticos e lenços descartáveis. Todos também tiveram acesso a uma cartilha com:
Em relação aos critérios de risco adotados, os funcionários autorizados a prestar serviço dentro das dependências dos clientes são aqueles com “Risco ocupacional de contrair o novo Coronavírus”, classificado como Baixo de acordo com o diagrama do New England Journal of Medicine.
Direitos autorais: CC BY-NC-SA
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